Muitos cientistas afirmam que esta teria sido causada pelos efeitos atmosféricos de um impacto por meteoro na costa de Yucatan, no México. Mas outras explicações propostas para o desaparecimento dos dinossauros incluem a perda do habitat, competição com mamíferos, mudança do clima, a propagação de doenças, um evento vulcânico maciço na Índia levando a um inverno vulcânico que durou meses ou anos, queda periódica de poeira cósmica, propagação das angiospermas e muitas outras possibilidades.
A extinção no Pérmico de 250 milhões de anos atrás é especialmente intrigante, em parte porque de longe esta foi a pior na história da terra: estimativas sugerem que até 95 % de todas espécies vivas antes do evento de extinção (incluindo todos trilobites e muito outros grupos animais) desapareceram.
Figura 1: Gráfico da Linha do Tempo.
CÂMBRICO (~600 Ma) - A explosão do Câmbrico foi "a grande explosão" da vida animal. Foi quando o oxigénio atmosférico aproximou-se aos níveis actuais e surge uma enorme diversidade dentro de alguns poucos milhões de anos.
ORDOVÍCICO (~480 Ma) - Logo depois que as primeiras plantas terrestres apareceram, o primeiro evento principal de extinção eliminou muitos tipos de trilobites e outras formas de vida invertebrado marinha.
DEVÓNICO (~400 Ma) - Após o aparecimento dos primeiros insectos sem asa, dos peixes com armadura (Pteraspideos) e dos anfíbios (Icthyostega), uma onda de extinção eliminou muitos invertebrados, corais e placodermos marinhos (peixes primitivos).
PÉRMICO (~299 Ma) - Répteis, como o Dimetrodon (que não é um dinossauro), transformaram-se nos animais terrestres dominantes, mas antes, a extinção mais severa causou o desaparecimento de grupos inteiros de animais, incluindo trilobites e alguns répteis semelhantes a mamíferos.
TRIÁSICO (~250 Ma) - Enquanto a vida se recuperava, répteis floresceram e os primeiros dinossauros apareceram. Uma onda de extinções eliminou muitos tipos de dinossauros "arcaicos", deixando lugar para os gigantes do Jurássico, como os Braquiossauros.
CRETÁCICO (~145 Ma) - Tubarões, tais como aqueles que vivem até hoje, sobreviveram à extinção muitas vezes atribuída a um impacto de asteróide, mas dinossauros (à excepção dos possíveis ancestrais das Aves), répteis marinhos e voadores, não.
HOLOCÉNICO - No último milésimo de segundo do tempo geológico em que a humanidade andou pela terra, as taxas da extinção começaram a elevar-se em torno de 100 vezes ou mais do que era antes de 10 mil anos, quando o homem se organizou em cidades e aumentou sua população. Para muitos cientistas, a questão é a seguinte: se a população de seres humanos duplicar neste século (uma estimativa subestimada), haverá lugar para mais quantas outras espécies?
Referências:
Santos, Fabrício R. (2007) -Extinções em massa. http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/massext.html (Consultado em 19/12/2008)